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“Compreendeu que a tarefa de modelar a matéria incoerente e vertiginosa de que se compõem os sonhos é a mais árdua a que se pode entregar um homem, embora penetre todos os enigmas da ordem superior e da inferior: muito mais árdua que tecer uma corda de areia ou que cunhar o vento sem cara.”
Ficções, Jorge Luís Borges
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GOVERNADOR
“Este sangue com que sonho há várias noites quem o verte?”
quem move as árvores, Fiama Hasse Pais Brandão
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“Eu sentia-me derreter nas sombras como se fosse o negativo de alguém que nunca conhecera em toda a minha vida.”
A Campânula de Vidro, Sylvia Plath
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“- Ah, você, sim. Porque agora não se vê. Mas quando está diante do espelho, no preciso instante em que olha para si, ja não está viva.
– Porquê?
– Porque para se ver, precisa de encerrar em si a vida, por um instante. Como se estivesse diante de uma máquina fotográfica. Você faz pose. E fazer pose é como transformar-se, por um instante, em estátua. A vida move-se constantemente e você nunca pode ver-se realmente a si própria.
– Então eu, viva, nunca me vi?”
Um, Ninguém e Cem Mil, Luigi Pirandello